O Eu Desconhecido

O que nos trará o futuro? Qual a significação da cisão simbolizada pela Cortina de Ferro, que divide o mundo em duas metades? Que advirá para a nossa civilização, e para o próprio homem, se as bombas de hidrogênio começarem a arrebentar ou se a escuridão espiritual e moral do absolutismo estatal se espalhar sobre a Europa? O que representa a religião como compensação à mentalidade coletiva? No vigésimo século da Era Cristã, qual é a posição do Ocidente na questão religiosa, considerada sua herança do Direito Romano e dos tesouros da ética judaico-cristã, baseada na Metafísica e seu ideal dos direitos inalienáveis do Homem? Qual o grau de compreensão de si mesmo por parte do indivíduo?

Estas indagações faz C. J. Jung (certamente um dos mais importantes psicólogos e pensadores de nosso tempo), equaciona-as e analisa-as neste livro que bem pode ser considerado o mais profético do célebre autor e, apesar de seu tamanho, o de maior influência. Nenhum problema é mais fundamental para nossa Sociedade que o da condição do indivíduo no mundo grandemente organizado de hoje. O homem moderno, mais e mais, tem capitulado de sua liberdade — liberdade política, liberdade religiosa, liberdade moral e intelectual perante as forças subjugadoras da sociedade de massas. A resistência "à massa organizada só poderá ser efetuada pela pessoa que é, em sua individualidade, bem integrada em relação à própria massa". É a este objetivo de autoconhecimento e auto-realização que se entregou o próprio Jung.

O Eu Desconhecido é o livro que despertará muitos para uma nova vida do Ego a que têm aspirado é livro de significado incalculável.

Psicologia