Um livro recheado de "Histórias Espelho" onde, da primeira até a última narrativa as leitoras podem ver refletidos seus próprios enfrentamentos cotidianos e em que os leitores podem ver a imagem, muitas vezes distorcida, criada em torno da maternidade. Um livro onde a palavra escrita ecoa militância e em que, por sua vez, a militância mantém na escrita a potência necessária para questionar aos quatro cantos a imposição da submissão da mulher à maternidade. Um texto potente e instigante que proporciona um encontro entre a voz que conta (escreve) e a voz que (também) ouve (lê), promovendo um diálogo intenso que culmina na experiência da alteridade: Aquela Outra também sou eu. Um texto escrito com coração na garganta, com o espírito livre e com o megafone na mão para convidar a tomada de consciência sobre o lugar social da maternidade na vida da mulher e fundamentalmente para discutir com amplitude, força e amorosidade se O filho é da mãe?
Não-ficção