Mas Del Pichhia cria um romance fantástico em que um homem namora a Morte, a voluptuosa Kundry. Ao longo do livro vamos tecendo considerações sobre a vida e a morte que vai além do clichê a cada dia morremos um pouquinho: para viver destruímos a vida!
Decifra-me ou devoro-te! Por acaso a vida não é assim? Uma hora “uma perfídia divina”, outra uma “carícia satânica”... Quantos foram devorados sem decifrar o enigma? Quando surgiu o mito da Esfinge, logo me lembrei do livro homônimo do Coelho Neto, considerado o Frankestein Brasileiro. Teria o autor se inspirado naquele personagem de alma atormentada?
Outro artista que estaria no personagem Criton é o taciturno escultor Victor Brecheret que vai esculpi-la em granito e a característica real de ser “mudo como um necrotério” dá um ar macabro pra história.
Literatura Brasileira