O homem que queria salvar o mundo

O homem que queria salvar o mundo Samantha Power


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O homem que queria salvar o mundo


uma biografia de Sergio Vieira de Mello




Extremamente bem documentada e escrita, esta biografia de Sergio Vieira de Mello, alto funcionário da ONU morto no Iraque em 2003, não apenas relata a vida apaixonada de um homem fascinante, mas abre espaço para uma discussão vital sobre o futuro das relações internacionais.

Sergio Vieira de Mello foi um dos mais corajosos e carismáticos diplomatas de sua geração. Carioca, viu-se obrigado a viver fora do país a partir dos dezessete anos de idade, quando seu pai, também diplomata, foi punido pelo regime militar brasileiro.
Muito jovem, tornou-se funcionário da Organização das Nações Unidas, com cujos ideais sempre teve grande afinidade. Diferentemente da maioria de seus colegas com formação universitária e aspirações intelectuais, preferia ir ao campo de ação em vez de exercer cargos burocráticos em Nova York.
Esse fascinante personagem, já descrito como uma mistura de James Bond com Bobby Kennedy, é analisado a fundo nesta biografia de Samantha Power, outra jovem figura da mais alta relevância na teoria e prática da política internacional. Sem abandonar o espírito crítico, Power descreve a vida de Vieira de Mello em detalhes e com inegável simpatia, mostrando como a experiência do diplomata nos massacres da Bósnia e de Ruanda alteraram sua visão de mundo. A partir deles, ele, que achava possível transformar situações difíceis à base quase exclusivamente do poder das ideias, passou a considerar também essencial, no limite, o uso de força militar para impor a paz.
Foi dessa maneira que Vieira de Mello assumiu a difícil posição de chefe da missão da ONU no Iraque após a invasão americana, num momento em que o governo dos Estados Unidos e seus representantes em Bagdá ainda consideravam a ONU mais um empecilho do que um aliado (depois, com o fracasso incontestável das políticas de ocupação, essa atitude mudaria radicalmente).
Vieira de Mello não teve muito tempo para reverter a situação. Em 19 de agosto de 2003, um atentado suicida destruiu parte do quartel-general da ONU em Bagdá, e ele foi uma das suas vítimas fatais. Sua história, no entanto, permanece como ponto fundamental no debate sobre o futuro da ONU e das relações internacionais.

Biografia, Autobiografia, Memórias

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