O ano de 1932, em São Paulo, ficou marcado por um grande movimento de oposição ao Governo Provisório de Getúlio Vargas.
Este movimento registrou-se na memória histórica como a Revolução Constitucionalista e contou com amplo apoio da população paulista: comerciantes, industriais, fazendeiros, parte do operariado e com a entusiástica participação da classe média.
O que foi o movimento paulista? Revolução? Regionalismo exacerbado? Cooptação? Inconsciência histórica?
Holien Gonçalves Bezerra, doutor em História pela USP e professor no Departamento de História da PUC-SP, discute e analisa essas questões, apontando os processos de manipulação utilizados pela burguesia para obter o suporte da classe média e do operariado a um movimento que aspirava ao poder através da normalidade constitucional.
História / História do Brasil