O Leão Baio da Coxilha Rica

O Leão Baio da Coxilha Rica Cláudio Rodrigues da Silveira


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O Leão Baio da Coxilha Rica





O Leão Baio da Coxilha Rica, concentra-se na figura desse animal, hostilizado e perseguido por fazendeiros e amado por ecologistas. A imponência da sua figura marca com nova tonalidade a paisagem da Serra Catarinense, que ele conquista com galhardia. A primeira parte da novela acompanha a trajetória de Nicolau, um puma que saiu do cativeiro "em busca de novas descobertas e aventuras", chega à Coxilha Rica, ainda sem experiência, mas num território livre. Vive experiências ora amargas, ora gratificantes, na busca de ambientar-se nessa região desconhecida para ele. No Verão, vive a Poesia na Coxilha. O Outono, trazendo o frio, o faz procurar montanha e caverna para refúgio. Na subida incessante, demarca seu território com urina e garras. Conquistada epicamente a montanha, inicia-se o retrospecto da vida - As memórias do Puma. Deitado, triste, desperta a memória de Nicolau: como os biólogos soltaram os três - mãe, irmã e ele. A irmã Elza fora estupidamente morta por caçadores, quando os dois reagiram. Ampliando-se a abrangência, multiplicam-se relatos sobre As lendas e o mito do Leão Baio como "assassino". Organiza-se sua caça, com frenética perseguição por cães, criando momentos de forte tensão. A caçada envolve a filha do fazendeiro da Figueira Velha, o Coronel Souza, que passa por processo de radical mudança: o leão não será mais hostilizado, a Fazenda passará a chamar-se Esmeralda e nela animais não serão mais caçados. De outra parte, prossegue A saga dos Baio, salvos dos caçadores, quando Nádia, antes de morrer, leva e entrega Nicolau à boa região da Coxilha Rica, e este descobre Tuma, para constituir A família do Puma. E o relato introduz outra personagem, que desempenhará positiva função na saga: O menino da Coxilha Rica, Alcides, que cresce na Fazenda Horizonte, admirando o Sr. Campos e ouvindo relatos de fantásticos "causos dos tropeiros". Tendo Alcides 11 anos, o Sr. Campos o leva pela fazenda, para "A cavalgada da descoberta", repleta de revelações, inclusive o grande Segredo, que faz Alcides cair no desespero. Depois, no sótão da casa do fazendeiro, Alcides vai desvendando segredos, que culminam na identificação entre Os Hertzberg e os campos, ou seja, os Campos são os antigos Hertzbert - judeus imigrados. Numa terceira parte, salta o relato para Alcides com 73 anos, destacando Vovô baio e a família, tendo já mudado muita coisa: a Fazenda das Torres Brancas se tornou modelo de ecologia, um "santuário ecológico". Prosseguindo os Conflitos - o homem e o puma, tecem-se considerações e avaliações sobre o relacionamento entre os dois.

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@lecobastos
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28/09/2009 01:10:00

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