O lodo das ruas

O lodo das ruas Octávio de Faria


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O lodo das ruas (Tragédia burguesa #3)





Originariamente puro, o coração humano jamais poderá viver num mundo de impureza. Fracos e covardes, por demais sensíveis e por demais livres sem sermos fortes, cedo nosso coração se envenena e a vida foge de nós, apavorada. Morremos aos poucos pelo acúmulo do lodo que se produz nas ruas, nas casas, na nossa existência. O que nos mata é o lodo das ruas, é o coração contaminado.

Marcados por essa força subterrânea, os membros da família Paiva veem o que havia de melhor na sua natureza humana ser sufocado. Cada um vive o próprio destino particular, sem qualquer comunicação íntima com os outros. A distância estabelecida entre o Coronel Paiva e Dona Laura passa para os filhos como um legado. Uns se dirigem para a morte ou para a degradação, encontrando seu refúgio último apenas no suicídio ou substituindo o sentimento do amor pela exacerbação do sexo, enquanto outros se colocam violentamente fora de seu meio enxovalhado, procurando lutar para a salvação do que possa subsistir desse espantoso naufrágio.

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