"O Médico Direito e o Monstro Cinematográfico" não pode ser visto apenas com o sentido memorialista que o seu autor quis destacar sobre as duas faces de sua vivência.
Ela vai além, extravasa para a produção de uma história da cidade pelo olhar de um médico e cinéfilo belenense que procurou registrar em tom irônico suas nascença para a literatura e a arte cinematográfica. Constrói o painel de uma cidade que aos poucos se torna uma metrópole em cujas ruas passeia ao som das folhas das mangueiras caídas no chão em dias de chuva e e ventania, sistematicamente se transformando em tons ensurdecedores de buzina de carros.
É o tempo. É a marcha do tempo. É a contemporaneidade que traz uma nova aura. (Luzia Álvares).
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