Os processos de elaboração intelectual não flutuam no ar, não são isolados. o que é realmente interessante não é a caminhada científica em si, e sim como esta caminhada se cruza com os dilemas simples que cada ser humano enfrenta. Che Guevara escreveu que um político que não sabe parar para amarrar o sapato de uma criança não entendeu grande coisa. No centro mesmo da nossa estranha aventura humana estão os valores, a nossa fragilidade ou generosidade individual, a nossa capacidade ou impotência em termos de organizar uma sociedade que funcione. Cruzeando relatos que envolvem desde a Nicarágua até a Mongólia, da Polônia até a Africa do Sul, do Canadá ao Brasil, este livro bem-humorado traz uma mensagem de otimismo tranquilo, e sobretudo de teimosia humanista.