O nó do ser

O nó do ser Jelson Oliveira...


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O nó do ser


Para Uma Ontologia Do Corpo




O nó do ser: para uma ontologia do corpo é a tentativa de desenvolver uma leitura sobre a corporeidade utilizando-se de algumas das principais referências sobre o assunto disponíveis na tradição filosófica. O fio condutor desta interpretação é o conceito de contiguidade, que os autores tomam emprestado dessa tradição dando-lhe um novo significado, antes apenas sugerido: contíguo, o corpo é o local de um quádruplo entrecruzamento? do corpo consigo mesmo enquanto eu; do corpo como corpo de um deus encarnado desde sua transcendência; do corpo com os outros corpos vivos; e do corpo com os outros corpos dispersos naquilo que, muito vagamente, chamamos de mundo. O corpo é uma quadratura. Como abertura no tempo e no espaço e como transcendência imanente, o corpo é tema urgente tanto quanto o é pensar a nossa existência sobre o corpo do planeta, em épocas de esgotamento. Como nó do ser, o corpo é a amarra da quadratura e chave para o enigma do mundo, o que obriga toda ontologia a partir dele e com ele ocupar-se. Inaugura-se, então, uma ontologia dos contatos, escrita nas superfícies originárias que constituem, na forma de diluições e fusões, o ser no mundo circundante, no qual o corpo existe como entrecruzamento, uma espécie de ponto fulcral,? o nó do ser?, segundo jonas, o? abraço? entre o visível e o invisível, segundo merleau-ponty.

Filosofia / Sociologia

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Lucas B. Reis
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