"O ovo é a metáfora perfeita. Aqui ele é o fenômeno, horrível e fascinante, sobre um tempo novo que talvez peça para ser comentado metaforicamente. Leo, talvez com fúria, mas também amor, dá aqui seu testemunho sobre o nascimento do mal em todos nós. A metáfora, chave poética, o Mistério, são necessários em tempos sem poesia, de dicotomias boçais e brutais. Gosto da perturbação desse conto. Da sua urgência. De suas arestas de luz e sombra não dadas, por muito que nuas de poesia cotidiana. É preciso dizer isso. O ovo é só o começo de novas floresta".
Ficção