Jorge e Luísa casam-se sem que haja uma afeição profunda entre os dois. Não bastasse isso, falta a eles um mínimo de amadurecimento, principalmente para Luísa, uma moça fútil, que recebeu uma educação viciosa. O autor mostra a lenta deformação do caráter de Luísa sob o efeito de leituras e músicas sentimentais. Eça de Queirós, como bom realista, faz uma crítica severa a um tipo de arte que visava não só emocionar o leitor ou ouvinte como também afastá-lo da realidade, para encerrá-lo num mundo ilusório, de sonhos.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance