A leitura desta obra nos inspira – e nos chama à consciência - sobre a urgência de aprofundar as abordagens contemporâneas das áreas supracitadas com base em perspectivas feministas e de masculinidades não hegemônicas. E ainda, a contemplar outras epistemologias (aprendendo que existe o Sul - e também, a aprender a partir do Sul - como sugeriu Boaventura de Sousa Santos).
Nessa direção, a importância de um agir alinhado com a equidade de gênero repercute na transformação política do tecido social, instigando atitudes e valores marcados pela alteridade, respeito e igualdade de direitos. Olhar para o protagonismo intelectual, profissional e social de mulheres no âmbito informacional coloca em cena discursos contrahegemônicos que combatem a exclusão, o machismo e o racismo presentes e institucionalizados no nosso cotidiano.
Assim, seguimos na resistência inventiva como força feminina que nos atravessa e nos dá potência para cocriar novos encontros e possibilidades de liberdade e de re-existir!
Não-ficção