Um livro raro, escrito para uma atividade também rara nos dias de hoje: a de instrumentistas de quartetos de cordas. A sua missão é oferecer regras para que os instrumentistas de cordas – em cujo universo a nota musical vai se formando de acordo com a movimentação do arco – obedeçam à exigência de uma tonalidade. O tradutor do livro, Eugen Ranevsky, nascido na antiga Rússia, assim como o autor deste livro, que foi publicado em 1960, é ele próprio violoncelista, e diz que o quarteto “é a melhor prova de democracia; somos livres para criar as notas, mas obedecemos à idéia geral que é a tonalidade”.