O Rosário na eloquência de Vieira

O Rosário na eloquência de Vieira Pe. Antônio Vieira


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O Rosário na eloquência de Vieira


O Rosário na eloquência de Vieira




Davi meditava nas obras universais da onipotência com que Deus criara e sustentava o mundo, e nas particularidades da providência com que escolhera, defendia e conservava o seu povo, que era o que Deus até então mais maravilhosamente tinha obrado. E se a meditação destas obras, posto que grandes, tão inferiores, merecia que o mesmo Deus respondesse a ela, e fosse ouvido de quem as meditava, que juízo se deve fazer das inspirações, dos impulsos, e das falas interiores com que Deus penetrará os corações, e baterá suavemente os ouvidos dos que atentamente meditarem os altíssimos mistérios da encarnação, do nascimento, da vida, da morte, da ressurreição do Filho de Deus, que são os de que se compõe o Rosário? Se as obras da criação, que só custaram a Deus uma palavra, falavam, e eram com tanta admiração ouvidas de quem as meditava, as obras da Redenção que custaram à mesma palavra de Deus o sangue, do qual sangue diz São Paulo que fala melhor que o de Abel, que vozes serão as suas na atenta e profunda meditação delas, e quanto mais se farão ouvir?

Religião e Espiritualidade

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Thiago Viana
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