O Sujeito Encarnado

O Sujeito Encarnado Luciano Santos


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O Sujeito Encarnado


A Sensibilidade Como Paradigma Ético em Emmanuel Levinas




Nesta obra, que promove uma leitura itinerante do pensamento levinasiano através de seus principais momentos, com uma cadência quase narrativa e alguma fulguração poética, trata-se de recuperar a sensibilidade como chave paradigmática para uma abordagem ética da subjetividade enquanto responsabilidade ou um-para-o-Outro. E, a partir e em torno da categoria de sensibilidade, ensejar uma ampla descrição da dimensão encarnada – corporal e afetiva – do humano, aprofundando suas implicações éticas. A importância fulcral da encarnação, de modo algum alheia ao percurso do pensamento de Levinas, talvez possa assim resumir-se: “mais espiritual, mais sensível”. Movendo-se na contracorrente de uma tradição ocidental que remonta a fontes órfico-platônicas, o filósofo judeu assume o pressuposto de que é no seio da condição carnal e sensível – e das relações inter- carnais e inter-sensíveis – que o humano se constitui e se afirma como tal. Nesse sentido, dizer “tu” – levar a sério este Outro, único, que me obsta a violência, ordena justiça e chama à responsabilidade – é descobrir que a alma não é “paralítica” e abriga inauditos “poderes de acolhimento, dom, mãos cheias, hospitalidade”.

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Giovani MIGUEZ
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07/05/2012 15:43:40

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