Pierre segurou o braço de Simonetta e iniciaram a subida da colina. Lá de cima, avistaram a Lua em todo o seu esplendor e as ruínas do Templo do Amor a seus pés. Os rochedos muito alvos eram de uma beleza indescritível e misteriosa. Cantigas de amor vibravam na atmosfera, mas Simonetta não tinha certeza se ouvia a voz de um trovador, como tantos que habitaram outrora aquela região, ou a de Pierre recitando um poema. Depois, ao descerem para o vale, parecia que ela estava sendo transportada do paraíso para o inferno, para o mundo cruel e hostil, onde uma lady como Simonetta Terrington-Trench jamais daria a mão a um pintor pobre e desconhecido como Pierre Valéry ...
Literatura Estrangeira