Sertanejos ou interioranos perdidos na cidade são personagens recorrentes em Artur Azevedo, tornando-se clássico o caso da família interiorana de O Tribofe, revista de 1892. O fio condutor da revista é a presença na corte de uma família de São João do Sabará, em busca do noivo da filha. Todos os personagens passam por diversos contratempos: Eusébio, o chefe da família, se deixa levar pelos amores de uma francesa; Gouveia, o noivo da filha, perde seu dinheiro na especulação financeira; Juca, o filho, se matricula na escola mas nunca tem aulas, e até a criada foge com um desconhecido. A mensagem se explicita no final, quando todos voltam para São João do Sabará, indicando que a vida voltará à normalidade, e que nunca mais esta família voltará a morar em uma cidade cheia de trapaceiros, mulheres de má vida, problemas de abastecimento e carente de moradias.
O grande sucesso e a bem feita estruturação da revista levaram Artur Azevedo a retrabalhar seu fio condutor e transformá-la em uma comédia-opereta, A Capital Federal, de 1897, peça fadada a um imenso sucesso.