Quando se tem uma passado repleto de inauditas lembranças, o presente se torna insuficiente. Elizabeth Borgas viveu seus melhores momentos nos anos 70, quando lançou seu primeiro livro que a consagrou como grande escritora.
Sua vida deu uma guinada de 180 graus, colocando-a em situações inimagináveis, além de faze-la esbarrar no grande amor de sua vida. Depois de três décadas sem escrever, decide remexer no passado e expor suas lembranças afogadas em litros de álcool, numa autobiografia.
Lembranças que a fizeram deixar de viver o presente na tola tentativa de preservar o passado.
Em uma viagem ao tempo, Elizabeth traz à tona o que a fez se perder no caminho, nos mostrando que um grande amor deixa marcas incuráveis. Cicatrizes eternas da alma.
Uma escritora jovem e sonhadora ontem, uma velha alcoólatra hoje, um borrão preto amanhã.
Pode alguém viver somente do que já se foi?
Romance