O zapear a informação em bibliotecas e na internet

A obra reúne mais do que conceitos, informações ou técnicas. Seus autores tiveram também a preocupação de torná-la fonte de entrelaçamento de idéias e construção de sentidos. Em cada texto, percebe-se a preocupação em não caminhar pelo hermetismo ou pela fronteira do academicismo exacerbado. “O aprendizado se dá quando compartilhamos experiências, e isso só é possível num ambiente democrático, onde não haja barreiras ao intercâmbio de idéias” . Tomando esses parâmetros como referência, o leitor pode “zapear” os olhos por processos de pesquisa e seus vínculos, perceber a emoção em tecnologia da informação e comunicação, saber como os bibliotecários dessa incipiente sociedade da informação fazem a leitura das novas possibilidades e aprender um pouco mais sobre a Internet a partir de uma visão educacional. Esta é a proposta. Apresentar de forma simples, aberta e objetiva as transformações causadas pelos impactos de uma tecnologia que transforma cada dia mais as relações individuais ou de grupo. Na aldeia mais do que global, Ursula Blattmann e Graça Maria Fragoso nos mostram que “zapear” é preciso.