Os Clássicos de G. K. Chesterton

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Os Clássicos de G. K. Chesterton


Hereges, Ortodoxia, O Homem Eterno




O box Os Clássicos de G. K. Chesterton traz nada mais, nada menos que os três maiores clássicos da apologética cristã saídos da pena do grande escritor inglês. Alguns dirão, até, serem os três maiores clássicos da apologética cristã do Sec. XX.

O primeiro deles é Hereges, um título sintomático do tempo e, até, talvez, do temperamento do autor, pois era seu hábito escrever de forma reativa, isto é, provocado pelas idéias dos outros. Foi depois de passar alguns anos esposando ideais vagamente espiritualistas e socialistas, que Chesterton converteu-se ao cristianismo; e, com essa experiência, passou a ter a perspectiva correta para analisar e apontar os erros da sua época — os quais são ainda os mesmos erros da nossa, apenas com mais sustância.

Desta forma, Chesterton inaugura sua grande obra de apologética com a denúncia dos hereges da sua época, praticamente uma obra de jornalismo investigativo. Não se trata, contudo, de uma obra amarga ou virulenta: muitos desses hereges eram amigos do escritor, notadamente Bernard Shaw.

Além de se usar figuras de renome daqueles tempos para exemplificar idéias tortas e doentias, Chesterton inicia a obra com um texto curto, mas de imensa importância. Podemos até dizer que esse texto baliza toda os livros do box, senão que toda a obra apologética do nosso autor. Como bom discípulo dos escolásticos, Chesterton sabe que em toda ação bem ordenada, o fim está no princípio. Eis sua intenção: restaurar as noções corretas de ortodoxia e heresia. E, desde já o podemos dizer, ele consegue alcançar sua meta.

O segundo livro é Ortodoxia, que praticamente dispensa apresentações. O livro é, nas próprias palavras do autor, a continuação de Hereges, escrita por provocação de alguns críticos da obra, que requisitaram a Chesterton que expusesse sua própria doutrina. Ele nem pestanejou.

Só que a doutrina, como ele bem a explica, não é dele. Ele confessa que, ao tentar criar sua heresia particular, acabou descobrindo que era, no fim, a ortodoxia. Este é um livro memorável, um clássico em sentido estrito, que contém capítulos, passagens frases que jamais irão perder a força e a relevância. Junto com o Homem que era Quinta-Feira e a saga do Padre Brown, ele forma a quintessência de G. K. Chesterton. Quem não leu ainda sobre homens que confiam em si mesmos, sobre a lógica do mundo das fadas, sobre virtudes enlouquecidas, sobre paradoxos sensatos do cristianismo, e muito mais — deve ler este livro.

Podemos dizer que o último livro do box, O Homem Eterno, é o mais ambicioso e completo dos três. Diferente da tela quase impressionista que é o Ortodoxia, com suas pinceladas geniais, este tem um escopo maior e mais bem delineado. Não à toa, C. S Lewis o considerava o melhor livro de apologética popular, e reconhecia que ele havia sido essencial em sua própria conversão.

Ele se divide em duas partes, a primeira lidando com o fenômeno do paganismo, e a segunda estudando sensatez do advento do cristianismo — à luz da inconsistência e da incompletude do paganismo. Este livro, embora seja uma apologia do cristianismo, oferece uma das mais instigantes interpretações do paganismo já vistas.

Seu ponto de partida é, ainda, a incompreensão dos modernos a respeito do cristianismo; porém, neste caso, desde o ponto de vista específico de quem se beneficia das idéias e das instituições cristãs sem nem dar por conta. A partir disso, Chesterton expande majestosamente os horizontes até abarcar toda a história da civilização, desde o chamado homem das cavernas, até aquele homem eterno que nasceu em uma manjedoura, dentro de uma caverna.

Religião e Espiritualidade

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