"22 de dezembro de 1849. Seis horas da manhã. neve sobre a praça. Ao fundo, o palanque armado. Um a um, vestidos de estôpas, os prisioneiros vão-se postando junto ao velho muro. Os tambores, num ritmo grave e lento, acompanham-lhes o andar. A multidão contida e curiosa observa. Os guardas preparam as armas; os prisioneiros se preparam para entregar o corpo às balas. Silêncio.
De repente, um toque de clarim. O ritual se interrompe: impassível, o auditor imperial anuncia que a pena de mo...
leia mais