O papagaio de papel é uma arte e um artifício, conforme o vejamos pelo lado estético e pelo lado funcional, objeto e cenário principal onde o autor constrói a obra em uma espécie de enciclopédia. Não existe nele uma forma de pesquisa dita de gabinete, pois tudo aqui é vivência, é o resultado das experiências infantis, juvenis e da puberdade do autor recolhidas pacientemente, à proporção que a memória ía gerando um arquipélago de fatos legitimamente considerados como operações de caráter social e humano.
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