Para meu amigo Ateu

Meu querido amigo ateu, quero que saiba: gosto de você e admiro sua inteligência.
E não digo isso apenas para agradá-lo. Veja os motivos dessa admiração que tenho por você:
Em geral, um ateu sabe pensar, ele não é um, digamos, – “Maria-vai-com-as-outras”, – daqueles que aceitam qualquer coisa sem uma análise criteriosa.
Um ateu convicto não é aquele tipo de pessoa que pergunta para aonde segue o rebanho e vai pelo mesmo caminho. Ele tem ideias próprias e fortes.
Muitos de nós temos muito a aprender com os ateus nos quesitos questionamento e autocrítica.
Um ateu genuíno não aceita tudo sem peneirar. Ele usa a peneira das indagações e, em grande parte com mente científica e isso é ótimo.
Existem algumas pessoas que têm o hábito de aceitar uma ideia apenas por um critério de impressão (se impressionou com a ideia) ou emoção (se sensibilizou com a ideia), ou tradição (aceitou a ideia porque ela vem de pai para filho). Já um ateu genuíno precisa de dados, de uma análise mais profunda, de fatos mais reais, de motivos fortes, de respostas mais precisas e de que a lógica e a razão falem mais alto.
Por isso, é com todo respeito por sua inteligência e carinho por você, que quero apresentar 50 motivos (em forma de argumentos) porque acredito que Deus existe.
Minimizar a sua inteligência é um terreno perigoso no qual não quero pisar — pois sei que você está acima da média quando o assunto é levantar os dados, definir, diagnosticar, categorizar, classificar, propor hipóteses, tabular um assunto, tema ou tese.

Religião e Espiritualidade