É inegável que a França ocupava um lugar central para a intelectualidade no pós-guerra. Em fins da Segunda Guerra Mundial e nos anos que a seguiram, figuras como Jean-Paul Sartre, Albert Camus, Simone de Beauvoir, Raymond Aron, François Mauriac, entre outros, consagraram-se grandes bastiões da intelligentsia mundial, influenciando opiniões, posturas e ações dentro e fora da França. "Em Passado imperfeito: um olhar crítico sobre a intelectualidade francesa no pós-guerra", Tony Judt realiza um corajoso estudo deste grupo e de suas idéias, demonstrando que nem tudo eram flores no respeitado pensamento francês da época.