Esse livro relata a luta do advogado Peter Benenson para que os presos políticos e religiosos fossem libertos. Através do trabalho de voluntários que se engajaram na mesma causa, criou-se a Anistia Internacional.
Quando, em 1961, dois estudantes foram condenados em Portugal a sete anos de prisão só porque levantaram um singelo brinde à liberdade o advogado inglês Peter Benenson ficou chocado. Ele sentiu que era preciso agir imediatamente contra as violações dos direitos humanos, causa a que passou a devotar a maior parte de sua vida. Mas sequer sonhava que essa sua primeira ação representaria o surgimento de uma organização do porte da Anistia Internacional.
Desde esse modesto começo, a Anistia não parou de crescer e hoje, com unidades e grupos em 44 palses, pode lutar também por pessoas de outras nações. Há muita gente aprisionada indevidamente ou torturada ou enfrentando a pena de morte. Os membros da Anistia escrevem cartas a autoridades, promovem eventos para que as pessoas tomem consciência das violações dos direitos humanos em todo o mundo, notificam a imprensa e assinam petições, fazendo com que os governantes saibam que estão sendo observados.
Milhares de "prisioneiros de consciência" torturados e violentados em seus direitos tem sido ajudados por membros da Anistia
Internacional. Suas façanhas vão desde ajudar os desaparecidos" da Argentina e os prisioneiros dos gulags da Rússia. até salvar centenas de chineses que, de outra forma, teriam sido executados pelos pelotões de fuzilamento.
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