E o sexo? Ah o sexo. Que impulso desenfreado aue avança com força e queima, arranca, os vis metais. Que ardência dos pés a cabeça, até saciar cada gota pingativa de minha boca do ser. Interna, ela se abre e grande língua se afigura em meu pertencer.
Sou uma língua a provar e sentir, cada azedo e doce de todos os outros quereres.
É com Michel Foucault que aprendi a rever meu sexo, meu corpo, meu desejo.
É com sua obra, História da Sexualidade, que poetizo prazer, uma episteme que transcede o gozo e nos torna reformuladoras da Phóda ou da Póda.
A leitura poética nos conta muito.
Se gememos ao gozar ou se choramos ao ceder ao gozo.
Phóda é a relação de você e seu desejo.
Organismos existencias na poesia.
Boa phóda literária.
Filosofia / Literatura Brasileira / Poemas, poesias