"O menino sofria muito pelo mau tratamento. Ia frequentemente dar seus passeios pelas margens do ribeiro, perto dos fornos de cal. Sozinho, pensava e chorava. Sabia-se inocente. Dizia a si mesmo: 'Estou sofrendo sem culpa. Mas sei que não devo revoltar-me contra o bom Deus, que há de me dar coragem e paciência. Devo ter pena de Júlio, que é tão mau. Devo rezar por ele, para que o bom Deus lhe ensine o caminho do bem. Eu ainda sou muito feliz! Papai e mamãe acreditam em mim e me defendem."
Literatura Estrangeira / Religião e Espiritualidade