as lanças dos cavaleiros tocavam o céu
e com isso os cavalos estavam muito orgulhosos
desenhei os cavalos soberbos e altivos
sem cavaleiros
sem lanças.
e meus cavalos livres de freios se amontoavam
no papel, no assoalho e na parede.
e depois, lançados comigo à poeira,
sentiram que lhes nasciam asas.
agora que voam pelos céus
evoco a sua lembrança neste poema.
amir guilboa
Poemas, poesias