Mário Faustino entendia que a leitura dos grandes poetas ocidentais era não apenas importante, mas imprescindível àqueles que pretendiam se dedicar à poesia. Para o crítico, ler os principais escritores estrangeiros era fundamental para enriquecer aprópria linguagem e renovar a língua. Um espírito didático e formativo animava a crítica literária praticada por Faustino no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Na página semanal Poesia-Experiência, que editou entre 1956 e 1959, o poeta construiu um painel crítico da poesia internacional do século XIX e da primeira metade do século XX. Ali, procurava avaliar a tradição poética em linguagem clara e acessível.