Thais Lima 14/05/2023
Mágico, encantador e emocionante
Eu nunca tinha lido um manhwa antes, e não poderia ter tido uma porta de entrada melhor do que “Who Made Me a Princess?”. A história tem vários elementos que eu gosto: fantasia, princesas, crianças e relação de pai e filha.
Resumindo: a história gira em torno de uma moça (que não sabemos o nome) que, quando acorda, percebe que está no corpo de um bebê. Posteriormente, ela descobre que esse bebê é, na verdade, Athanasia Obelia, uma personagem de uma novel que ela havia lido. Mas claro que ela não teve a sorte de cair no corpo da protagonista: Athanasia é uma personagem triste, com um destino cruel, condenada à morte pelo próprio pai, que ela sempre tentou agradar, mas sempre a odiou.
Mortificada com a ideia de ter o mesmo destino da personagem, ela decide ficar fora do caminho de Claude, pai de Athanasia e o imperador, juntar recursos e fugir para longe. Mas, é claro, sua presença naquele mundo acaba alterando o curso natural da história.
Athy, como ela é chamada, é uma personagem muito interessante de se acompanhar. A relação que ela desenvolve com os outros personagens, especialmente com Claude. É lindo ver ela, ainda muito criança, encontra brechas para alcançar o coração do pai. Mesmo que ele seja uma pessoa normalmente fria e inexpressiva, Claude demonstra sua afeição e preocupação de várias maneiras; seja lhe oferecendo doces e presentes, a ameaçar a integridade física de pessoas que podem magoá-la. É lindo ver os dois, juntos, construindo uma relação de afeto e confiança, mesmo com todos os traumas e barreiras que ambos tem.
A relação de Athy com os outros personagens também é adorável. Em especial posso citar Lucas, um mango de sabe-se quantos anos, mas que adota uma aparência infantil e começa a se desenvolver juntamente com Athy. Lucas é provocativo, arrogante, narcisista… Mas muito charmoso, companheiro e leal. Eu não sei como a história se desenvolve daqui pra frente, mas é um desejo meu que os dois fiquem juntos no futuro. Será? rs
A arte e as cores desse manhwa são belíssimas, foi quase como assistir um anime estático de tão bonito e detalhado. Adorei cada segundo dessa leitura, mal posso esperar para continuar a sequência, já que o final do capítulo 46 partiu meu coração e me deixou bastante nervosa e ansiosa.