Resenhas - Vida à Deriva #01

Larissa804 18/01/2024

Vida à Deriva, um livro pós guerra, vai nos retratar a história do Hiroshi, que tem traços da história de vida do autor, sendo assim um livro, de certa forma,autobiográfico.
Nessa primeira parte, vamos observar o personagem lutar para conseguir um espaço no mundo dos mangás, lutando com as dificuldades que a carreira de escritor em si apresenta e as limitações familiares, onde ele terá conflitos com o pai e o irmão e até consigo mesmo, com ideias inovadoras que até ele muitas vezes terá dificuldade de acreditar.

Bruno Henrique 27/09/2023

Excelente obra, que remonta um recorte do cenario editorial dos mangas/gekigas do japao da decada de 50 - 60

Stella 21/04/2023

Apaixonada nesse aqui!
e muito ansiosa pra começar o segundo.
o jeito que tatsumi constrói sua narrativa e amarra ela com as ilustrações é surreal!
mais um satisfazendo meu novo vício em quadrinhos.

bella 05/01/2023

me senti parte da história
começar falando do projeto gráfico que eh a coisa mais linda desse mundo: o box todo ilustradinho, os tons da capa que combinam mt com a vibe da história, amei mtmtmt. gostei muito do enredo e to bem ansiosa pra começar o outro volume

Desterrorama 30/12/2022

um recorte do Japão no pós-guerra
em "vida à deriva" Yoshihiro Tatsumi realizou no mangá aquilo que Alain Resnais fez no cinema: transformar memória coletiva em imagens em movimento. enquanto vemos o Japão do pós-guerra como pano de fundo, Tatsumi nos apresenta a geração de mangakás (quadrinistas) dos anos 50-60 que cresceram lendo Osamu Tezuka ("lost world", "metropolis", "faculdade de mangás") entre outros autores nos kashihons da vida (locadoras de livros e mangás das quais se tornaram posteriormente as primeiras editoras de quadrinhos alternativos). nos anos 50 essa geração criou o gênero "gekigá", que são mangás experimentais com uma dose de realismo, fortemente influenciados pelo cinema e pelos pulps hard-boiled, mais focados em histórias casuais, sobretudo no cotidiano, indicados para leitores maduros. mergulhamos profundamente nesse recorte do mundo competitivo das editoras e na trajetória desses artistas. sentimos na própria pele os sentimentos contraditórios dos personagens: a angústia mesclada com a felicidade no ato de criação, o anseio pela rejeição de suas obras e a inveja pelo trabalho alheio, que tanto os motivava. entretanto, também admiramos o amadurecimento deles e da linguagem que criaram.

Flavio - @geekcorp303 23/03/2022

Parte 1
Que história bem contada, a história teoricamente é bem simples, autobiografia de um mangaká, que nos apresenta ao universo editorial do Japão na segunda metade do século 20, e o Yoshihiro conta tão bem a sua história, que nem precisa ação e reviravoltas para nós prender a narrativa, a gente termina o vol. 1 já sedento para ler o vol. 2.