Tico Menezes 27/11/2022
Evolução a cada página
Com uma resolução rápida do conflito de Aki e uma sequência pauleira de Denji contra um demônio conhecido, abrimos o volume com a loucura que pouco vimos no anterior.
Particularmente, eu adoro quando a ação desenfreada acontece em várias páginas, pois a arte é um espetáculo à parte. Temos aqui embates épicos, vemos exploradas as qualidades de Aki, Denji e Power - igual como vimos de Makima anteriormente - e é um deleite acompanhar essa violência satisfatória.
Uma vez resolvidas essas questões, voltamos a focar no desenvolvimento de Denji. Nosso garoto aqui é confrontado com uma questão muito maior do que seus desejos; sua realização pessoal. Ele apertou peitos, ele beijou uma mulher, mas não demora a perceber que o que realmente deseja - acima do dinheiro, do conforto e do carnal - é amor e companheirismo. Ele tem seu primeiro encontro, um bonito momento de identificação e se vê envolvido num romance que o desafia a olhar para si como alguém merecedor de amor. E aí entra a interessante Reze, personagem promissora que, sem dúvidas, é mais do que parece.
O humor aqui também está em alta. A sequência do skinny dipping é hilária, assim como a aposta de Denji e Aki, competindo para ver qual chute no saco faz o demônio gritar mais alto.
Maravilhoso como sempre, Chainsaw Man é garantia de sucesso!