Preferência do Sistema

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Resenhas - Preferência do sistema


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Para Além da Leitura 24/04/2024

Ugo Bienvenu consegue trazer humanidade ao inanimado
"Preferência do Sistema", de Ugo Bienvenu, é uma obra distópica sobre um futuro onde o acúmulo sem preedentes de informações faz com que seja necessária a seleção de quais informações continuarão a existir e quais serão apagadas para darem espaço a novas informações inéditas.

As relações humanas nessa realidade já são possivelmente as mais frias e distantes, e o autor (que é ao mesmo tempo roteirista e ilustrador) traz a essa realidade problemática uma relação homem-máquina muito bem construída e emocionante. É uma história sobre preservação da memória, afeto e proteção.
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Guilherme Duarte 08/04/2024

O fim da memória
Nesta distopia futurista o problema de armazenamento foi levado ao limite e agora a humanidade se depara com a terrível questão: o que vale a pena ser lembrado?

Com reflexões sobre arte e ponderações sobre o comportamento humano, a subjetividade do gosto pelas diferentes expressões culturais dá lugar à imposição ditatorial do que é bom ou não.

A obra cutuca sutilmente e principalmente no que hoje somos influenciados a gostar pelas grandes mídias, pois ela que é capaz de formar tendências ou tornar algo popular?a impressão é de que não somos nós mais que escolhemos o que gostamos.
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Diego Rodrigues 05/03/2024

"Naquela época, a gente se definia pelo que conhecia. Hoje, é o que a gente não sabe que nos define."
A ano é 2120 e o mundo atravessa uma profunda crise de armazenamento de dados. Basicamente, está faltando espaço. E para que as pessoas possam continuar alimentando suas redes sociais e consumindo conteúdo insosso, algo precisa ser apagado. Os arquivos a serem destruídos são definidos pelo algoritmo e cabe aos arquivistas tentar defendê-los perante os "juízes", êxito quase nunca alcançado. Yves é um desses arquivistas e não aguenta mais ver obras como "2001: Uma Odisseia no Espaço" ou a poesia de Auden sendo excluídas da face da terra. Não bastasse isso, nosso protagonista também se vê preso a um casamento infeliz, onde o robô da família parece aos poucos assumir o lugar da esposa, inclusive carregando no ventre a filha do casal, ecoando os dilemas do amor líquido em tempos modernos.

Primeira HQ do francês Ugo Bienvenu a ser publicada no Brasil, "Preferência do Sistema" bebe da fonte dos grandes clássicos da ficção científica, principalmente "Fahrenheit 451" (Ray Bradbury) e "Eu Robô" (Isaac Asimov), embora dotada de um toque mais contemporâneo. É um quadrinho que conversa muito com o nosso contexto e que chega em um momento oportuno, onde a inteligência artificial começa a ganhar força e inflamar debates. Transitando em algum lugar entre o poético e o sarcástico, a trama esbarra em temas como o uso desenfreado das tecnologias, a banalização da arte, alienação, excesso de informação e relacionamentos rasos. A premissa é ótima e é conduzida com maestria... pelo menos até a metade.

Isso mesmo, o quadrinho começa muito bem, mas se perde um pouco da metade pra frente. O roteiro, até então surpreendente, se torna um tanto previsível e Bienvenu trilha um caminho bobo, a meu ver. Embora tenha lá a sua poesia, a obra acaba perdendo a chance de ser original e em sua reta final soa como um pastiche, tendo como ápice uma vexatória troca de socos entre robôs. Ainda assim, acho que é uma leitura válida pelas reflexões que a primeira parte é capaz de provocar. Só não vá esperando muita coisa, especialmente se você já leu os grandes clássicos do gênero. "Preferência do Sistema" não irá trazer nada de novo. Não diria que é um quadrinho de todo descartável, pode servir para iniciar leitores no scifi, mas, pela forma como a história foi conduzida, fica uma clara sensação de potencial desperdiçado. Em tempo, minha primeira decepção com o catálogo da Comix Zone.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Allison 29/12/2023

Todo homem em sua vida, assiste ao fim de um mundo
Acho sempre muito impressionante quando uma obra de tão poucas páginas pode ter uma construção tão completa e aqui nós temos isso.
Dividido entre dois atos, Preferência do Sistema é uma daquelas historias que ficam ressoando na cabeça logo após você fechar a edição, seja por uma pequena conversa trivial entre dois personagens lá no ato 1, seja pelos belos quadros que ressoam como as poesias que o protagonista tenta guardar ou pela melhor luta de MMA entre dois robôs, da historia dos quadrinhos (você não esta esperando por isso, acreditem).
Bienvenu entrega uma obra que ecoa clássicos da literatura sci-fi apresentando uma imagética única, que ajuda em muito na construção dessa narrativa.
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Lucas Muzel 20/11/2023

Daft Punk, human after all
No início, o que mais me chamou a atenção nessa HQ foi a capa. Que diabos um robô parecido demais com o Daft Punk está fazendo aqui? Rapidamente dá para notar que o autor é francês. Faz homenagens nada sutis para os gêmeos do Tintim e para o filme 2001 - Uma Odisseia no Espaço. A paisagem também é uma França reimaginada para um futuro distante.
Pode parecer um pouco estranho uma sociedade tão automatizada necessitar de humanos para fazer curadoria sobre qual material será removido. Mais do que uma liberdade de roteiro, isso pode indicar algum tipo de método. Tal como os comitês burocráticos dos capítulos finais do livro 1984, algumas funções são feitas por meios não eficientes, porém úteis para a tirania.
Com relação ao ritmo, parecem duas histórias em uma. Sendo que a segunda parece acabar bruscamente, igual o final de Senhor Dos Anéis: A Sociedade Do Anel.
A arte é competente. Tem uma preocupação com o ritmo das cenas de ação. Ao ler a biografia depois, vi que o autor tem experiência com animações, o que explica esse foco.
O personagem robô está profundamente alinhado com a proposta musical do Daft Punk. Trazer de volta a humanidade para a música através de uma dupla de robôs que tocavam música eletrônica.
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Samuel Simões 02/11/2023

Preferência do Sistema surpreende e erra na mesma medida.
Um quadrinho mediano pra fraco. Existe um Plot no meio da narrativa que surpreende de certo modo (eu não esperava mesmo) mas depois que acontece, se torna extremamente ÓBVIO o caminho que vai se tomar. Pra quem leu, sabe exatamente do que estou dizendo.
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Guilherme.Lefort 25/10/2023

Excelente!
Uma história com uma premissa que ao mesmo tempo parece distante e está muito perto de acontecer, com cada vez mais conteúdo sendo produzido e já vermos uma seleção do que é consumido ou não. Na história isso é levado ao extremo, mas a HQ traz uma reflexão incrível, com uma sensibilidade muito bonita.
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MarianneS2 25/10/2023

Impecável- preferência do sistema
Hq que simplesmente te prende na história,você consegue terminar muito rápido. A história abrange diversos temas já que se passa num futuro altamente tecnológico com a presença de ias. Aborda questões filosóficas para além da tecnologia,a humanidade não existe sem história,não tem passado e nem presente e essa a uns dos problemas. Os conteúdos culturais são constantemente apagados e como propriamente é citado que os mesmos não conseguem se fixar pela alta quantidade de informações que ali chegam. Também achei importante ressaltar a demonstração da tecnologia como substituta do humano,outra reflexão também interessante.
- Não imaginei que fosse gostar tanto
Da hq,mas me surpreendeu,recomendo a leitura ;)
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Nane 26/07/2023

Gostei demais!!!
Essa HQ me lembrou muito Farenheit 451. Gostei demais da história e muita coisa faz a gente lembrar o que estamos vivendo, não muito longe dessa realidade distópica.

" Todo homem em sua vida assiste ao fim de um mundo".

"A sensibilidade é o que permite a vocês tomarem uma decisão sem efetuar todos os cálculos, ao contrário de nós. É um acelerador que permite a vocês enxergarem o mundo de outro jeito, que não um simples amontoado de informações".
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Lucas1659 02/07/2023

Um imenso talvez, uma grande possibilidade
O quadrinho abre já com uma proposta muito interessante. O espaço de armazenamento do mundo está acabando — nesse cenário em que a armazenação se encontra na mão de funcionários do povo, em primeira instância isso me deixou "bi-curioso". Primeiro por ser uma premissa interessante de distopia em que nossa evolução e capacidade de produção de conteúdo está pesando nossa memória — uma realidade em que o virtual, digital e humana é uma coisa só de certa forma, que o tecido das redes virtuais não aguenta mais armazenar nada e então as perguntas: "o que jogaríamos fora?"; a outra foi necessário dar um salto: como a humanidade deixaria na mão de poucas pessoas (três) o destino daquilo que elas tem de mais precioso: sua memória, sua história. Não me parecia provável, até que pareceu ser: a imagem do grande descaso e o egocentrismo individual, qual aparece uma série de vezes na obra, em que um dos personagens diz que tem que apagar tais obras pois como fulano de tal vai ficar sem conseguir postar suas fotos na praia ou de seu café expresso que ele toma todo dia. Qual é mais importante? Qual tem mais peso?

Nessa balança sinistra, o que soma o peso de um objeto é de uma elaboração vil. Obras como [[2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)]] — e todas as informações inerente a essa obra serão apagadas da memória da humanidade, a balança que é composta por uma pessoa que ataca e outra que defende, nos revela como a condenação a uma evolução rápida nos levou. [[Slavoj Zizek]] nos aponta esse temor, desse crescimento desenfreado não só como catástrofe ecológica, mas humana.

Então temos esse exercício imaginativo especulativo, que é muito, muito bem dinamizado e serve como uma extensão critica para o desastre que tecnocracia pode nos levar, em que a tecnologia prevalece diante do resto das produções humanas. Sendo a produção de conteúdos vazios de significado uma fonte inesgotável e crescente que avassala todo o resto.

Um dilema interessante surge quando a preservação de algum conteúdo não autorizado é dado como ilegal e as pessoas são investigadas e punidas por isso, no maior estilo [[1984 - George Orwell]]. Temos duas linhas interessantes aqui. Há dentro da instituição esses investigadores que sabem que alguém anda preservando arquivos de forma ilegais. Nosso herói encontra um confessor, um homem que está preocupado com os fatos históricos, principalmente aqueles políticos que apontam para os malfeitores da humanidade e que as pessoas tem o direito de saber essa história, de saber o que fizerem e da luta, das conquistas, das derrotas, do horror e da glória. O herói por outro lado tem outra preocupação, menos nobre — alguns poderiam dizer e talvez com fragmentos de razão, mas é justamente aqui o diferencial da obra que destoa do caminho comum em outras distopias.

Não acompanhamos o guerrilheiro — no sentido tradicional do revolucionário político — mas é sempre bom lembrar que a luta política é para o além de pegar em armas: o lazer é não só um espaço de saúde poderosa, como, e por causa disso, uma ferramenta de controle com capacidades sinistras. E é nessa vertente que o livro aposta, o lazer (e a arte), o hedonismo como objetivo máximo da humanidade é uma forma surreal de controle. Ao optar for salvar filmes obra de artes, nosso herói almeja estabelecer-se um herói dos sonhos distópicos de cinéfilos? Não! A arte como lazer, como produto em si, é ignorar o poder avassalador da arte. Ela nos coloca em confronto com a nossa própria realidade, nossos medos e desejos mais profundos e os mais emergentes. Zizek no documentário [[O guia pervertido do cinema (2006)]] nos diz " É apenas no cinema que encontramos aquela dimensão crucial que não estamos prontos para confrontar em nossa realidade. Se você está procurando pelo que na realidade que é mais real que a realidade, procure na ficção cinematográfica". A ficção, a fantasia, é um dos subprodutos mais honestos que temos da nossa realidade, pois por ser uma fantasia, por ser uma ilusão que não tenta se esconder como (estamos falando de diegése e não mimése) que podemos entender a verdade que produz essa ilusão.

E é essa dimensão que não é considerada como importante pelos carrascos de dados. São levada em contas só aquelas informações que condizem justamente com aquilo que condena a humanidade na distopia guiada pela inteligência artificial que vem para agilizar nossa vida. E nesse tentativa desesperada de transcender o tempo como sinônimo de humanidade nos condenamos a ver o mundo através de representações vazias e superficiais, aquilo que não da para ser aproveitado em um relance é descartado, aquilo que não é raso, que não cabe em no pires de uma xícara, será descartado. Nada cria raiz, tudo some na velocidade de um pensamento. Nesse ponto, [[2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)]] representa a antítese descartada: um filme longo, sonolento qual o protagonista tentou ver por mais de duas vezes até por fim conseguir. Então a obra parece apressar-se e parece abandonar a própria premissa.

Talvez eu esteja perdendo algo — talvez não tenha dado tempo para essa segunda metade do livro se enraizar e produzir sentido em mim, talvez o tédio seja o desafio imposto para encobrir uma verdade profunda que nos apresenta como aparência de algo a ser refletido, talvez seja o caso de tentar ler de novo — talvez a história tenha se perdido, mas o que me é de fato é que meu me perdi da história junto com os corpos dos genitores. Talvez a mensagem esteja muito profunda ali e talvez eu nunca ache. Talvez, talvez. Só em uma sociedade em que a corrida tecnológica não é uma prioridade que o talvez senha sorte de ser outra coisa, de verdadeiramente crescer e evoluir.
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Yuri93 11/06/2023

Premissa Ótima, já o desenvolvimento?
Trata-se de uma distopia que acontece num futuro não tão distante. Não a toa ela começa com um enterro, um enterro daquilo que foi passado, que não é mais útil, que é obsoleto e dá lugar ao novo ?é como se não quisessem que eles (os mortos) voltassem?.

Não duvido que muito em breve nos relacionaremos com robôs, e esse quadrinho exemplifica isso muito bem quando uma família é composta por uma mãe, um pai, uma filha e uma máquina, não só isso, como também a mesma serve de incubadora para o bebê do casal.

Nele há também uma crítica muito bem feita às superproduções, a indústria massiva que produz cada dia mais ?Antes éramos definidos pelo que conhecíamos, hoje somos definidos pelo que não sabemos?.

A história se desenrola em meio a uma crise de dados, onde o antigo deve ser ENTERRADO, apagado e destruído, mesmo que tenha seu valor histórico inegável. Agora o que importa é o fútil, o supérfluo que é fabricado nos dias atuais deve ser mantido, afinal isso sim é moderno.

Ao meu ver, a partir da sua metade ela se perde, explorando pouquíssimo as questões levantadas no seu início. Tinha potencial de ser muito mais, mas não deixa de ser uma boa hq.
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Djeison.Hoerlle 12/05/2023

Vez ou outra um colecionador descobre que vai virar pai, decide que vai se mudar para outro país ou simplesmente percebe que a vida de acúmulo de papel não é mais a vida que quer para si, restando então anunciar a coleção. É aí que eu entro. Gosto muito de comprar lotes de quadrinhos, sobretudo pelo fato de que comprando vários materiais de uma vez, os preços costumam ser muito mais atrativos.

Quando se adquire um lote, no geral ele é composto por 4 tipos de materiais: os gibis que já tenho, os que eu não tenho e queria ter, ou que eu não queria e aqueles que eu nunca nem ouvi falar em toda minha vida. Preferência do Sistema fazia parte desse último grupo.

E mesmo depois de adquirido, transcorreu-se mais de meio ano até que eu me animasse a ler a obra. Também pudera, mesmo tendo tido boas experiências com Philipe K. Dick e algumas distopias, nunca fui um leitor realmente interassado em ficção científica. A premissa de criar analogias para falar dos tempos que vivemos por meio de um mundo futurista é o tipo de macete que me faz no máximo suspirar e soltar um "legal, eu entendi o que você fez aqui" e então seguir adiante com minha vida.

Só que o quadrinho de Ugo Bienvenu não fala somente sobre os tempos que vivemos. Ele fala sobre a nossa relação com a arte. Na minha perspetiva, essa paixão por músicas, filmes e poesias que acomete tantos de nós sem sequer entendermos direito o porquê é talvez a coisa mais fascinante e atemporal que existe.

Preferência do Sistema sabe do poder da arte e o discute na mesma medida em que, sendo ela própria uma peça artística, o expõe ao leitor por meio de sua própria magistralidade. É também o tipo de obra que nos convida a olhar com mais calma todas aquelas obras que já passaram pela nossa vida e aquelas que ainda passarão, pois cada uma dessas "coisas que achamos bonitas", mais do que beleza, carregam consigo o poder de ressignificar a nossa visão de mundo. Em alguns casos, a ponto de acharmos que vale a pena arriscar tudo por elas.

E bom, eu sou um jovem que dedica meu tempo e dinheiro à arte. A filmes, livros, quadrinhos, a música, e a tudo mais que eu conseguir produzir. Às vezes tudo que eu preciso é de alguém que me diga que existe um sentido nisso. Precisa existir. E nessa noite, foi um sujeito francês que eu nunca tinha ouvido falar. Mas que bom que ele disse.

Mas como este texto não é só sobre a discussão proposta, mas também sobre a forma como esta discussão é apresentada, preciso tecer uma crítica: o final, tecido por meio de uma rima com a abertura do quadrinho, é abrupto e carente da relevância que o restante do enredo carrega. Sinto que a história poderia continuar por pelo menos mais 60 páginas. Ou talvez seja só minha vontade de acompanhar Mikki e Isi por mais um tempo e descobrir a mulher que aquela menina um dia se tornaria.

Mas não sendo possível, me resta voltar ao meu mundo, mesmo que com as imagens e falas de outros reverberando em minha mente.

Fantástico.
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Adriano 31/03/2023

Todo homem em sua vida assiste ao fim de um mundo
Fui surpreendido com o quão impactante foi ler "Preferência do Sistema". Escrita e desenhada por Ugo Bienvenu, essa HQ é uma ficção científica distópica, que aborda uma sociedade onde não há mais memória virtual disponível. É preciso liberar espaço, e quantidades gigantescas de gigas devem ser excluídas para que novos dados possam ocupar seu lugar. Para tanto, obras primas da humanidade podem ser deletadas completamente da existência se não houverem taxas consideráveis de visualização das mesmas. Yves é um arquivista cuja função é tentar defender certos lotes de dados perante os "profetas", aqueles que decidem o que é ou não apagado. Inconformado com a perda de algumas das maiores obras já produzidas pelo ser humano, Yves ilegalmente as armazena em um robô doméstico de nome Mikki , que também é responsável por carregar em seu interior a filha não nascida de Yves.
Com essa premissa instigante, e uma arte igualmente impressionante, Ugo Bienvenu aborda temas que nos fazem refletir, e é fácil se emocionar ao final.
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Gabriel 25/08/2022

Ficção sobre memória
Muito interessante passar pelas inquietações que essa obra traz. Bom para refletirmos sobre memória, história, e o que nos identifica.
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Juliano.Berton 29/05/2022

Futuro não tão distante
Uma bela obra de ficção científica que nos leva a refletir muito sobre nosso momento atual e o que podemos nos transformar.
Me surpreendeu muito pelo tema, recomendo muito.
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