Claudinei 28/07/2022
Clark lidando com as dificuldades de ser o Superman
Dando sequência a leitura do universo Terra Um do Azulão.
É perceptível nas primeiras páginas uma evolução no roteiro por parte do Straczynski que trabalhou bem a questão de como Clark está lidando com 2 opostos, o primeiro conseguir controlar seus poderes para não machucar as pessoas comuns e como não ceder a tentação de usando esses mesmos poderes querer domina-los, ou seja, ele está enfrentando toda a parte burocrática de ser o Superman , mesmo com todo poder a sua disposição ele deve aprender a como servir e proteger a humanidade sem infringir suas leis , e segundo, como lidar com ameaças que podem tirar sua vida, como foi o caso do vilão apresentado nessa história, o Parasita, que aliás onde tem origem do Homem de aço sendo contada, seja em HQs ou animações, ali estará esse vilão.
O ponto alto trabalhado por Straczynski aqui foi a forma como alguém poderoso enxergar a humanidade, a princípio se sentindo superior e posteriormente, vivendo as mesmas sensações, emoções e dificuldades enfrentadas por uma pessoa comum, reconhecer que esses sim são verdadeiros heróis e corajosos pois mesmo sabendo de suas limitações e perigos constantes que os cercam se levantam todos os dias para encarar a vida.
Como tudo é diferente nesse universo Terra Um, temos a introdução de um dos maiores antagonistas do Superman, a quem os militares recorrem a fim de criar um projeto de defesa em caso do Herói decidir tomar outros rumos como os de um ditador , por exemplo, e o bacana é que Straczynski nós traz um Lex Luthor com todo o seu intelecto, mas por enquanto alguém com moral e integridade também, questionando o motivo sobre querer atacar alguém que até o momento não cometeu crime algum.
A arte infelizmente continua a mesma, da pro gasto, mas está longe de ser um primor e faz com que esse trabalho perca alguns pontos com isso.
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