Luciano Luíz 21/10/2016
Essa é uma daquelas edições que chamam a atenção porque foi escrita e desenhada pelo JOHN BYRNE, uma lenda da década de 1980. Porém, ele tem altos e baixos na carreira. Aqui em A MULHER INVISÍVEL, ou seja, Sue Storm, o que compensa são os desenhos. A estória é até mais ou menos, porém, existe uma quantidade absurda de repetições nos diálogos. Se fosse apenas de um capítulo para outro seria compreensível, já que era uma revista mensal e não tem como mudar isso num encadernado. Só que dentro de cada episódio os personagens repetem e repetem e repetem as mesmas conversas e isso fica chato demais.
O enredo é bem simples, um vilão que faz as pessoas sentirem ódio de tudo e de todos e então começam a destruir a cidade. De alguma forma, Byrne tentou fazer com que a Mulher Invisível passasse por uma transformação no quesito maturidade. Aliás, aqui ela ainda era chamada de Garota Invisível... daí passa por uma aventura meio tosca e vira Mulher... É... Não é lá essas coisas, mas ainda assim esse volume é muito melhor que aquele da Valkíria.
Enfim, não é uma edição que vá fazer falta...
L. L. Santos
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