Quando Maria encontrou João

Quando Maria encontrou João Rui de Oliveira


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Quando Maria encontrou João





No dia 7 de abril de 1998, Rui de Oliveira pegou o catálogo da exposição que acabara de ver na Galleria Boeghese, em Roma. Abriu na página que mostrava o quadro Amor sagrado e amor profano, de Ticiano, e anotou à margem: "acho que nossas vidas se agitam nesse dualismo universal, pessoas, moral e fundamentalmente artístico". É essa ideia que viria a desenvolver em Quando Maria encontrou João. O sagrado e o profano, o perene e o momentâneo, os dois lados do amor. Este é um tema ao qual Rui de Oliveira sempre retorna. Os livros de imagem de Rui de Oliveira não foram feitos para narrar histórias - coisa que a palavra faz com muito mais eficiência. O enredo de Quando Maria encontrou João é simples. A complexidade do tema se expressa em cores e formas que conduzem o leitor à ampla gama de sentidos oferecidos pelos amores sagrados - e por isso eternos. Por esse motivo, a mesma árvore centenária que abre o livro o fecha. Ao falar daquilo que resiste ao tempo, Rui de Oliveira cria um fim que não termina, que não se vê como fim. Ao contrário, nos remete ao início. Como o leitor apaixonado por este livro, que mal o termina precisa retornar ao começo. Porque não o compreendeu? Nada disso. É porque quer compreendê-lo cada vez mais.
Rosa Amanda Strausz

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Resenhas para Quando Maria encontrou João (2)

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Mano?
on 24/11/21


Assim que vi, pensei, João e Maria não são irmãos??? Mas não é sobre isso. Cara um livro pra criança, mas, poxa???? A criança vai sair traumatizada credo, é perfeito, e fiquei sensível ?... leia mais

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