Quando os Humanos Foram Embora

Num futuro remoto onde a humanidade sobreviveu às moléstias infantis da desigualdade, miséria, guerra e autoritarismo, nossa espécie conquistou a imortalidade e se expandiu pela periferia galáctica, deslocando-se de um sistema para outro não em naves estelares, mas com o emprego de portais de teletransporte através dos quais efetuam translações instantâneas.
Nesse cenário aparente idílico, nossa espécie trava o primeiro contato com os ilianos, civilização residente no interior de um oceano encerrado sob o manto gelado de um satélite similar à Europa, orbitante ao redor do gigante gasoso Heracles, sob a luz de Zeus, uma anã amarela distante mais de oitocentos anos-luz do Sol.
Após o primeiro contato, humanos e ilianos estabelecem uma relação de amizade e confiança mútua. Essa relação prospera ao longo dos séculos e milênios da convivência entre as duas espécies. Contudo, no decorrer de uma crise existencial, os ilianos se revelam muito mais alienígenas do que nossos descendentes remotos supuseram.
Considerado o primeiro enredo de ficção científica a abordar com profundidade a possibilidade da existência de uma civilização tecnológica avançada no interior de um mundo tipo Europa, Quando os Humanos Foram Embora é a narrativa que estabeleceu o universo ficcional Imortais Efêmeros.
Prefácio de autoria do filósofo especializado em ficção científica e astrobiologia, Edgar Smaniotto.
Arte de capa & ilustrações internas de Newton “Nitro” Rocha.

Ficção científica