Século XIII. Erik desperta para uma realidade que a miséria de sua família jamais lhe permitiria viver. O irmão de sua mãe, ao atendê-la numa intoxicação alimentar, conversa com seu pai durante noites seguidas sobre magia e a arte de curar. Essas conversas causam no menino uma exaltação intensa e o remetem para conhecimentos armazenados em si desde tempos imemoriais. Erik parte com o tio para conhecer a "Magia"...
Sete anos de quase escravidão e nada de "Magia"...
O Mago, a quem chamaria de "Amo", lhe impõe disciplina e trabalho... e nada de "Magia"!
As duras tarefas não abrigam as lições de alquimia pelas quais deixou a família, causando em Erik surda revolta. Começam os sonhos...
Sonha, conhece Gabrielle, e desperta.
Os anos, a rudeza imposta pelo Mago, e o massacre comandado pelo clero contra os cátaros na "Cruzada Albigense" (1209), provam que a alquimia transmuta coisas, muito além da matéria.
Nasce dentro de si profunda intuição a respeito da vida, do amor, da solidariedade, e a imperiosa necessidade de sobreviver.