A cobertura da guerra contra o Iraque foi a demonstração mais contundente de um extraordinário fenômeno social contemporâneo: o triunfo da representação sobre o representado. As imagens, mesmo as mais terríveis, eram então produzidas e editadas principalmente para o prazer dos olhos. Isto teria sido impensável antes do advento da televisão, um meio de comunicação cujos efeitos sociais revelaram-se incomparáveis aos de outras formas de expressão cultural.
Os 29 autores dos artigos que compõem este Rede imaginária - Televisão e democracia - que nasceu da série de palestras promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo - procuram desvendar os mecanismos implícitos e explícitos da produção desse imaginário, especialmente no caso do Brasil, cujas redes de televisão estão entre as mais influentes do mundo.
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