Julisfronza 29/12/2023
O conteúdo da revista sempre amplia a visão sobre os fatos que acontecem no decorrer da história. Coisas que me chamaram a atenção e me marcaram:
📝 Você é uma escrava no nome, mas nunca na sua cabeça.
📝 O casamento interracial era crime nos EUA, só saiu da ilegalidade em 1967.
📝 História é inspirada em uma personagem real: Mary Lumpkin.
📝 Mulheres negras retintas eram consideradas menos femininas, implicando na apropriação sexual desses corpos. Gerando filhos mestiços, de pele mais clara/ mulatos.
📝 O colorismo é uma ideologia racial criada pela escravidão… alimentando a ideia de uma “elite” a ser alcançada em padrões de beleza. Pregando a ideologia que pregava o casamento interracial para o clareamento da pele e o “melhoramento” da raça.
✅ Participei de uma roda de conversa na Bienal RJ e uma das convidadas falou com muito orgulho que não há brancos na família. Agora entendo a sua menção desse fato no contexto histórico.
📝 A partir daí surge uma indústria da beleza voltado ao alisamento do cabelo, clareamento da pele negra, associação entre aparência, respeitabilidade, feminilidade e oportunidades de emprego.
✅ Aqui começa o despertar de que a história que nos é contada na escola sempre está voltada para beneficiar e justificar as escolhas da branquitude.