Em que pese a desconfiança dos fãs e da mídia em relação a uma segunda tentativa de colocar o Accept na ativa sem a presença do vocalista Udo Dirkschneider, o lançamento de Blood Of The Nations (2010) botou uma pedra em cima do tema. A presença de Mark Tornillo (vocal, ex-TT Quick) que, num primeiro momento, foi vista com descrédito, se transformou em algo raramente visto no Heavy Metal: unanimidade. Poucas vezes um disco conseguiu tamanha aceitação entre os fãs e agora Tornillo, Wolf Hoffmann e Herman Frank (guitarras), Peter Baltes (baixo) e Stefan Schwarzmann (bateria) comemoram a boa fase. Até mesmo o temor que alguns tinham de ouvir um Accept descaracterizado ou mesmo "perdendo a mão" por estar sem gravar algo inédito desde Predator (1996) resultou em alívio e, posteriormente, em euforia. O décimo segundo trabalho de estúdio do grupo alemão nasceu clássico e não seria exagero algum colocá-lo lado a lado com obras definitivas como Breaker (1981), Restless And Wild (1982), Balls To The Wall (1983) e Metal Heart (1985). Com a palavra, o mentor, Wolf Hoffmann.
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