Década de 1960, auge da Guerra Fria. O bem e o mal tinham cara, retórica, seguidores e detratores. Na Inglaterra, como no resto do mundo, dividir suas escolhas de maneira maniqueísta era a maneira mais fácil de fazer parte de um lado ou do outro. E se os Beatles eram os genros que todas as mães gostariam de ter, os Stones personificavam o mal em pessoa, aquele fio desencapado que deveria ficar a quilômetros de distância de qualquer membro da sua família.
Imaginar que quase 50 anos depois o grupo continua na ativa é só mais uma das peripécias da dupla sexagenária Jagger e Richards. Turnês gigantescas, shows esgotados e histórias escabrosas fizeram e continuaram a fazer parte da grande corporação Rolling Stones. Surpresa ou não, o relançamento da edição especial de Exile On Main St. , em Maio de 2010, os fez alcançar novamente o número 1 da parada Britânica. Para os Rolling Stones, está bem claro que o céu é o limite.