Diz um dos dois prefaciadores deste livro que a História cura feridas, mas que também as reabre, logo, mexer com história, é mexer com cicatrizes.
Um homem, apaixonado pela História, constrói sua vida pessoal e profissional bebendo da Literatura, da Filosofia, da Psicanálise e da Antropologia.
Da união da História com este homem, temos o professor Antônio Carlos Rezende. Unindo leitura, pesquisa e escrita, o professor Rezende traçou sua carreira de ensino, atentando sempre para a ética e o olhar solidário.
O autor crê que a palavra salva e não se atém muito a rotinas; por isso escreve um livro não-convencional: podendo ser visto tanto como Teoria da História quanto como Memorial, este livro nasce de um historiador que reflete seu ofício a partir da própria trajetória de vida.
Seu objetivo principal, porém, antes de teorizar a História ou de contar a sua trajetória, é aumentar sua vontade de se sintonizar com os problemas da sociedade contemporânea. Conforme ele diz, na orelha de seu livro: “O importante é falar das experiências e escutar os tantos ruídos que existem no mundo.”
O livro conta com prefácio do professor Durval Muniz de Albuquerque Júnior, lotado no Departamento de História da UFRN, e com prefácio da professora Regina Beatriz Guimarães Neto, lotada no Departamento de História da UFPE.