Neste livro, Jair Barboza procura mostrar que o pensamento de Schopenhauer não se enquadra no lugar-comum com que costuma ser interpretado, como o representante maior do pessimismo. Na verdade, trata-se de uma filosofia do consolo, constituída pela oscilação entre pessimismo teórico e otimismo prático. Dentre os leitores influenciados por Schopenhauer estão os pensadores Nietzsche, Freud e Horkheimer, o compositor Richard Wagner e os escritores Thomas Mann, Augusto dos Anjos e Machado de Assis. Ainda hoje Schopenhauer tem algo a nos dizer sobre o amor, a morte, o belo, a compaixão, a dor e o tédio, como pólos opostos do sofrimento.