Era uma vez, em Königsberg, um professor de metafísica que falava a seus alunos da Alma, do Mundo e de Deus. Leu um dia um cético escocês, David Hume, "o mais engenhoso de todos os céticos" - e essa leitura levou, como se diz hoje, a colocar-se em questão, questionar-se e interrogar-se a si próprio. Perguntou-se se era mesmo uma ciência o que ensinava. Perguntou-se (...).
Gérard Lebrun, in Hume e a astúcia de Kant.
Filosofia