O livro apresenta uma crítica à forma como são atendidos os superdotados pelo sistema social. Questiona a forma reducionista como pais e professores lidam com a questão da potencialidade, incentivando os aspectos racionais, priorizando as suas produções e impedindo a plena expressão de sua personalidade.
Relata a experiência de dez anos de trabalho com superdotados, onde o objetivo foi conviver, perceber a forma como se relacionam com sua família, com amigos, na escola através de uma metodologia que leve em conta a pessoa do superdotado.
Com base na psicomotricidade e sobre a noção “ser no mundo”, busca resgatar o movimento matemo de cada um dos superdotados, através do autoconhecirnento, da expressão de seus aspectos criativos, libertando suas potencialidades e permitindo recriar seu mundo a partir de suas necessidades específicas.
Propõe uma revisão de valores e conceitos em nossa prática cotidiana, ao nível da pessoa do superdotado, permitindo-lhe ser o que é, através da compreensão e da permissão para que expresse seus desejos, carências e necessidades. Sugere atenção ao superdotado, enriquecendo suas experiências, não apenas com informações, jogos de vídeo-game, computação, mas também com atividades que estimulem sensações, sentimentos, relações que possam ser integradas ao seu movimento de vida, garantindo condições de sua história pessoal e do coletivo.
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