O autor pretende oferecer uma visão da luta do povo baiano para sobreviver e criar cultura e civilização em meio a condições tão adversas de miséria e opressão. Para tanto povoou o texto com humanidade vária e curiosa. De cambulhada encontraremos no volume letrados e bêbados, ilustres professores e capoeiristas, gente de candomblé e doutores de borla e capelo, policiais e povo, sem falar no Major. Pergunta-se novamente: atingiu o romancista sua meta? Responderá o leitor. Uma coisa é certa, no entanto: o povo da Bahia cria civilização e cultura todos os dias, superando as limitações, sobrepondo-se a terríveis condições de vida.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance