"Na frente, o filho de Jápeto sustém o amplo céu, parado, com a cabeça e braços incansáveis, imóvel, onde Noite e Dia passam perto e falam entre si ao cruzarem o grande umbral de bronze: uma entra e a outra pela porta vai, e nunca a ambas a casa dentro encerra, mas sempre uma delas deixa a casa e à terra dirige-se, e a outra na casa fica e aguarda a própria hora de ir até aquela chegar. Uma, para os terrestres, tem luz muito-vê, a outra, nas mãos, Sono, irmão de Morte, tem, a ruinosa Noite, escondida em nuvem embaciada."
Ficção / Literatura Estrangeira