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* Neste livro Pedro Alexandre Sanches analisa, sob uma ótica que se pretende diferenciada das habituais, as transformações provocadas pelo tropicalismo no cenário brasileiro. Por intermédio das letras de tropicalismo como Caetano Veloso e Gilberto Gil, de um artista colocado - ou deslocado? - entre o pós-modernismo e a resistência ao decadentismo, Jorge Bem (Jor), e de dois compositores que resistiram a essa nova ordem, Chico Buarque e Paulinho da Viola, o autor tentas entender (e, por que não, polemizar) a estrutura fina que constitui, nos últimos trinta anos, não só a música brasileira mas também o Brasil, em 2000 aparentemente situado à beira da desideologização, da perpetuação de modelos vigentes, da esperança. Tropicalismo - decadência bonita do samba vai até a agitação cultural do final dos anos 1960, pela contracorrente da História. Não uma outra versão dos acontecimento mas um outro enfoque, que lança novas luzes e cores e nos ajuda a compreender melhor esse passado ainda tão presente.